...Certa vez vi um
palhaço de brinquedo que tinha um peso na cabeça. Cada vez que a gente o punha
de pé, ele virava e ficava de cabeça para baixo. Se você o pusesse de costas,
ou de lado, era só largá-lo que ele ficava de cabeça para baixo.
O homem, quando
não regenerado pela graça de Deus, é como aquele palhaço de brinquedo! Você
pode fazer com ele o que desejar, mas ele sempre reverte à posição imposta por
sua natureza corrompida – fica sempre de cabeça para baixo. Da infância até a
maturidade, sempre nos inclinamos a fazer aquilo que não devíamos fazer e
fugimos de fazer aquilo que devíamos fazer. Assim é a nossa natureza. Temos
muito peso na cabeça e pouco lastro no coração, e, por isso, deixados entregues
a nós mesmos, logo nos pomos de cabeça para baixo.
Eis porque os
discípulos de Cristo não se adaptaram ao mundo. Para um homem que está de
pernas para o ar, a pessoa que está de cabeça para cima parece estar em posição
errada. Para o pecador, um homem justo e reto é uma esquisitice, uma coisa
anormal. A bondade do cristão é uma reprimenda à sua iniqüidade; o estar ele de
pé se reflete na posição invertida do mundo. Assim, o conflito entre cristão e
mundano é muito natural, e inevitavelmente este persegue àquele.
Quando os
discípulos de Cristo começaram a colocar o mundo na posição certa – de cabeça
para cima – certos homens, indignos e sujos começaram a gritar: "Estes que têm transtornado o mundo
chegaram também aqui" (Atos 17:6). Eis aí a razão fundamental que
explica as perseguições aos cristãos. A retidão de Cristo é tão revolucionária,
e contradiz tanto as maneiras usuais do homem que imediatamente atrai a
inimizade do mundo.
Se admitíssemos
que os homens estão basicamente na posição certa, isto é, de cabeça para cima,
então de bom grado todos aceitariam o "viver piedosamente em Cristo
Jesus" (II Timóteo 3:12). Mas, enquanto Satanás estiver solto no mundo e
os corações humanos forem dominados por suas más paixões, não será fácil nem
popular seguir a Cristo.
A perseguição é
coisa inevitável para todos quantos são peregrinos e forasteiros nesta terra
estranha que é o mundo.
A Bíblia diz:
"Vós, porém, sois raça
eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a
fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de
Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes
misericórdia. Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros ..."
(I Pedro 2:9-11).
Mui raro os
estranhos são recebidos com calor e afabilidade. Muitas vezes são recebidos
mesmo com mostras de ironia. Sendo, pois, estranhos, e não sendo cidadãos deste
mundo, mas do céu, nós, como seguidores de Cristo, inevitavelmente seremos
tratados como "povo sem lar" e como estrangeiros.
A nossa vida
não é deste mundo e "nossa pátria está nos céus" (Filipenses 3:20).
Os nossos maiores interesses estão nos céus e não neste mundo. Jesus disse:
"Mas ajuntai para vós
outros tesouros no céu... porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o
teu coração" (Mateus 6:20, 21). A nossa esperança não está neste
mundo. A Bíblia diz: "Aguardamos
o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de
humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder
que ele tem de até subordinar a si todas as coisas" (Filipenses
3:20 e 21).
Portanto, em
qualquer sentido, somos para o mundo um enigma. E somos tidos como desmancha-prazeres, como estraga-festas. Assim como
os inimigos de Jesus, o mundo sempre está a perguntar desdenhosamente:
"Não és também tu um dos seus discípulos?" (João 18:25).
Trecho extraído do livro: O Segredo da felicidade de Billy Graham; Que verdades reveladas e que constatações assimiladas diante da perspectiva que não somos deste mundo; Portanto o mundo não pode nos compreender e que dirá nos amar, e que associação há entre o Santo e o profano? ou entre o que serve a Deus e aquele que serve ao mundo? Simplesmente nenhuma!! fica o alerta! E a paz do Senhor para todos.
Pb. André Ricardo
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