segunda-feira, 26 de março de 2012

As Responsabilidades do Discipulado




Ser um discípulo acarreta três responsabilidades.

Testemunhando de Cristo
Em primeiro lugar, o discípulo é responsável por testemunhar
de Cristo. Não se trata de afastar-nos de todos os descrentes;
significa que, seguindo o exemplo de Paulo, devemos procurar
terreno em comum com os não-cristãos, com a esperança de
finalmente levar alguns a Cristo (1 Co 9:19-20).
O ministério de um discípulo é o ministério de apresentar
Jesus Cristo a homens que não O conhecem. O ministério de um
discípulo é o ministério de transmitir aos outros a verdade acerca
do Pai e do Filho que nos foi revelada pelo Espírito Santo. O
ministério de um discípulo transforma a pessoa em canal através
do qual o Espírito de Deus imprime a verdade divina sobre homens
que são ignorantes de Deus por causa da sua cegueira natural.
Os homens não são discípulos por causa daquilo que dão ou
daquilo que fazem.
São discípulos por causa daquilo que comunicam aos outros
acerca de Jesus Cristo... Levamos a efeito o ministério de um
discípulo de duas maneiras principais, pelas nossas vidas e pelos
nossos lábios. Uma destas maneiras, sem a outra, é insuficiente e
inadequada. A Palavra de Deus que vem dos lábios do discípulo
deve ser confirmada pelas obras de Deus do discípulo.5

Levando Outros à Maturidade
Uma segunda responsabilidade do discípulo é levar outros à
maturidade. Paulo escreveu acerca deste tema na sua Epístola aos
Colossenses (1:28, 29). Paulo era o instrumento do Espírito Santo,
e reconheceu que Deus providencia o poder necessário e depois
opera através de seres humanos dedicados para levar outras
pessoas a um estado de maturidade espiritual.
Alguém sugeriu que há cinco maneiras mediante as quais
estimulamos a maturidade nos outros: ao servir como exemplo de
como deve ser o cristianismo maduro (1 Ts 2:8), ao providenciar
oportunidades para um discípulo ter experiências práticas em
testemunhar e servir (Mc 6:7), ao avaliar as ações do discípulo
durante seu período de treinamento (Mc 6:30), ao ensinar e dar
informações (2 Tm 3:15-17), e ao confrontar honestamente os
outros com as dificuldades do discipulado (Lc 14:25-33)." Estes
cinco princípios podem ser usados na medida em que
discipulamos aos outros, e também podem ser usados pelas
pessoas que nos discipulam. É possível que estas também sejam
algumas das maneiras mediante as quais Deus nos transforma no
tipo de indivíduo que Ele quer que sejamos.

Fazendo Discipuladores
Finalmente, o discípulo tem a responsabilidade de fazer
discipuladores — treinando aqueles que podem sair para discipular
aos outros. Paulo fez um esboço muito explícito ao escrever a
Timóteo: "Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em
Cristo Jesus. E o que da minha parte ouviste, através de muitas
testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também
idôneos para instruir a outros" (2 Tm 2:1, 2). O discipulado é um
processo de multiplicação no qual aqueles que são discípulos
discipulam aos outros, os quais, por sua vez, se tornam
discipuladores. Deus nunca pretendeu que os cristãos aceitassem
o evangelho para então nada mais fazerem. Sua intenção foi que
nos tornássemos Seus discípulos, com todas as características,
custos e responsabilidades que o discipulado acarreta, para então
sairmos a fim de fazermos mais discípulos para Cristo.

Extraído do Livro: Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento - Gary collins

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