Ser um
discípulo acarreta três responsabilidades.
Testemunhando de Cristo
Em primeiro lugar, o
discípulo é responsável por testemunhar
de Cristo. Não se
trata de afastar-nos de todos os descrentes;
significa que, seguindo o
exemplo de Paulo, devemos procurar
terreno em comum com os
não-cristãos, com a esperança de
finalmente levar alguns a
Cristo (1 Co 9:19-20).
O ministério de um discípulo
é o ministério de apresentar
Jesus Cristo a homens que não
O conhecem. O ministério de um
discípulo é o ministério de
transmitir aos outros a verdade acerca
do Pai e do Filho que nos foi
revelada pelo Espírito Santo. O
ministério de um discípulo
transforma a pessoa em canal através
do qual o Espírito de Deus
imprime a verdade divina sobre homens
que são ignorantes de Deus
por causa da sua cegueira natural.
Os homens não são discípulos
por causa daquilo que dão ou
daquilo que fazem.
São discípulos por causa
daquilo que comunicam aos outros
acerca de Jesus Cristo...
Levamos a efeito o ministério de um
discípulo de duas maneiras
principais, pelas nossas vidas e pelos
nossos lábios. Uma destas
maneiras, sem a outra, é insuficiente e
inadequada. A Palavra de Deus
que vem dos lábios do discípulo
deve ser confirmada pelas
obras de Deus do discípulo.5
Levando Outros à Maturidade
Uma segunda responsabilidade
do discípulo é levar outros à
maturidade. Paulo
escreveu acerca deste tema na sua Epístola aos
Colossenses (1:28, 29). Paulo
era o instrumento do Espírito Santo,
e reconheceu que Deus
providencia o poder necessário e depois
opera através de seres
humanos dedicados para levar outras
pessoas a um estado de
maturidade espiritual.
Alguém sugeriu que há cinco
maneiras mediante as quais
estimulamos a maturidade nos
outros: ao servir como exemplo de
como deve ser o cristianismo
maduro (1 Ts 2:8), ao providenciar
oportunidades para um
discípulo ter experiências práticas em
testemunhar e servir (Mc
6:7), ao avaliar as ações do discípulo
durante seu período de
treinamento (Mc 6:30), ao ensinar e dar
informações (2 Tm 3:15-17), e
ao confrontar honestamente os
outros com as dificuldades do
discipulado (Lc 14:25-33)." Estes
cinco princípios podem ser
usados na medida em que
discipulamos aos outros, e
também podem ser usados pelas
pessoas que nos discipulam. É
possível que estas também sejam
algumas das maneiras mediante
as quais Deus nos transforma no
tipo de indivíduo que Ele
quer que sejamos.
Fazendo Discipuladores
Finalmente, o discípulo tem a
responsabilidade de fazer
discipuladores —
treinando aqueles que podem sair para discipular
aos outros. Paulo fez um
esboço muito explícito ao escrever a
Timóteo: "Tu, pois,
filho meu, fortifica-te na graça que está em
Cristo Jesus. E o que da
minha parte ouviste, através de muitas
testemunhas, isso mesmo
transmite a homens fiéis e também
idôneos para instruir a
outros" (2 Tm 2:1, 2). O discipulado é um
processo de multiplicação no
qual aqueles que são discípulos
discipulam aos outros, os
quais, por sua vez, se tornam
discipuladores. Deus nunca
pretendeu que os cristãos aceitassem
o evangelho para então nada
mais fazerem. Sua intenção foi que
nos tornássemos Seus
discípulos, com todas as características,
custos e responsabilidades
que o discipulado acarreta, para então
sairmos a fim de fazermos mais discípulos para Cristo.
Extraído do Livro: Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento - Gary collins
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