domingo, 18 de março de 2012

O pacto de Lausanne




Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do CONGRESSO INTERNACIONAL DE EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação e nos regozijamos na comunhão que Ele nos tem proporcionado consigo e bem assim entre nós.
Sentimo-nos profundamente movidos pela obra que Deus realiza em nossos dias. Nossas falhas nos levam a uma atitude de contrição e somos desafiados ao contemplarmos a tarefa, ainda por terminar, de evangelizar. Estamos convictos de que o evangelho representa as Boas Novas para todo o mundo e estamos decididos, pela graça de Deus, a obedecer a comissão de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e resolução, tornando público este nosso pacto.

I. O Propósito de Deus
Afirmamos a nossa crença no Deus eterno, Criador e Senhor do mundo. Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como servos e testemunhas, para promoverem o crescimento do Seu Reino, a edificação do Corpo de Cristo e para glorificarem o Seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes renegamos a nossa vocação e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado com o mundo ou por nós termos nos isolado demasiadamente. Contudo, alegramo-nos no fato de que, embora conduzido em vasos de barro, o evangelho continua sendo o mesmo tesouro precioso. O nosso desejo é novamente dedicarmos à tarefa de tornar conhecido esse tesouro, no poder do Espírito Santo.
( Is 40.28; Mt 28.19; Ef 1.11; At 15.14; Jo 17.6,18; Ef 4.12; Ico 5.10; Rm 12.2; 2Co 4.7 )


II. A Autoridade da Bíblia
Afirmamos a divina inspiração, veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Antigo como do Novo Testamento, em sua totalidade, como a única Palavra de Deus escrita, isenta de qualquer erro em tudo quanto afirma, e a única regra infalível de fé e prática. Também afirmamos da Escritura Sagrada para efetuar o propósito de Deus na salvação do homem. A revelação divina em Cristo é imutável. Através dela, o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina a mente do povo de Deus, em todos os meios culturais, para perceberem a sua vontade em primeira mão, por si mesmos, e assim revela a toda a Igreja, mais e mais da multiforme sabedoria de Deus.
( 2Tm 3.16; 2 Pe 1.21; Jo 10.35; Is 55. 11; 1Co 1.21; Rm 1.16; Mt 5.17,18; Jd 3; Ef1.17,18; 3.10,18 )

III. A Natureza Ímpar e Universal de Cristo
Afirmamos que só existe um Salvador e um só evangelho, embora haja uma variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através de sua revelação geral na natureza. Mas contestamos que tal conhecimento possa salvar alguém, pois os homens detém a verdade pela injustiça. De igual modo, rejeitamos como sendo depreciativa a Cristo e ao evangelho toda a forma de sincretismo ou de diálogo que implique em concordarmos que Cristo fale de modo igual através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, o único mediador entre Deus e o homem. Não existe outro nome pelo qual devamos ser
salvos. A humanidade perece por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, não querendo que nenhum deles se perca, mas que todos cheguem ao arrependimento. Todavia, todos que rejeitam a Cristo recusam o gozo da salvação e a si mesmos se condenam à eterna separação de Deus. Proclamar a Jesus como “SALVADOR DO MUNDO” não é o mesmo que afirmar que todas as religiões são do mundo pecador, é convidar a todos os homens a aceitá-lo como Salvador e Senhor, através de uma entrega pessoal e honesta, acompanhada de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome: anelamos pelo dia em que todo o joelho se dobrará perante Ele e toda a língua o confessará como Senhor.
( Gl 1.6; Rm 1.18-32; 1 Tm 2.5,6; At 4.12; Jo 3.16-19; 2 Pe 3.9; 2 Ts 1.7-9; Jo 4.42; Mt 11.28; Ef 1.20,21; Fp 2. 9-11 )

IV. A Natureza da Evangelização
Evangelizar é divulgar as Boas Novas de que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou dentre os mortos, segundo as Escrituras, e que como Senhor e Rei Ele agora oferece perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e assim é também o diálogo que tem por propósito ouvir conscientemente, para melhor compreender. Mas a evangelização em si é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o propósito de persuadir os homens a se chegarem a Ele individualmente e assim reconciliados com Deus. Na proclamação do convite do evangelho, não temos o direito de ocultar o preço do discipulado. Jesus continua a requerer de todos que desejam segui-Lo que se neguem a si mesmos, tomem a sua cruz e identifiquem-se com a sua nova comunidade. Os resultados do evangelho incluem obediência a Cristo, inclusão no seio de igreja e serviço fidedigno no mundo.
( 1 Co 15.3,4; At 2.32-39, Jo 20.21; 1 Co 1.23; 2 Co 4.5; 5.11,20; Lc 14.25-33; Mc 8.34; At 2.40,47; Mc 10.43-45 )

V. A Responsabilidade Social Cristã
Afirmamos que Deus é tanto Criador como juíz de todos os homens. Portanto, devemos participar dessa solicitude divina pela justiça e reconciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação do homem de toda forma de opressão. Sendo o ser humano feito à imagem de Deus, toda pessoa, independentemente de raça, religião, cor, cultura, camada social, sexo ou idade, possui uma dignidade intrínseca, razão pela qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Quanto a isso, também, externamos o nosso arrependimento por nossa negligência por termos, às vezes, considerado a evangelização e a ação social como mutuamente incompatíveis. Embora a reconciliação do homem com o homem não signifique reconciliação deste com Deus, nem a ação social, evangelização, e nem a emancipação política salvação, contudo, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parcelas do nosso dever cristão.
Ambos são expressões necessárias das nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, do nosso amor para com o próximo e da nossa obediência a Jesus cristo. A mensagem da salvação implica também em uma mensagem de juízo sobre toda a forma de alienação, opressão e discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que prevaleçam. Quando alguém recebe a Cristo, nasce de novo no seu reino e, consequentemente, deve buscar não somente manifestar como também divulgar a sua justiça em meio a um mundo ímpio. A salvação que afirmamos usufruir deve produzir em nós uma transformação total, em termos de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
( At 17.26,31; Gn 18.25; Is 1.17; sl 45.7; gn 1.26,27; tg 3.9; Lv 19.18; Lc 6.27,35; Tg 2.14-26; Jo 3.3-5; Mt 5.20; 6.33; 2 co 3.18; Tg 2.20 )

VI. A Igreja e a Evangelização
Afirmamos que Cristo envia os seus redimidos ao mundo, assim como o Pai o enviou, e isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. É necessário que larguemos os nossos “guetos” eclesiásticos e que impregnemos a sociedade não-cristã. O serviço de evangelização abnegada figura como tarefa mais urgente da Igreja. A evangelização mundial requer que a Igreja toda leve a todo mundo o evangelho integral. A Igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo e é o instrumento escolhido por Deus para a divulgação do evangelho. Todavia, uma igreja que prega a cruz deve também levar as marcas da cruz. A Igreja torna-se pedra de tropeço para a evangelização quando ela trai o evangelho ou quando lhe falta a fé viva em Deus, o amor genuíno pelas almas, ou quando deixa de ser escrupulosamente honesta em todas as coisas, inclusive nas áreas de promoção e finanças. A Igreja é a comunidade do povo de Deus e não uma mera instituição. Ela não deve ser identificada com nenhuma cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, e nem com ideologias humanas.
( Jo 17.18; 20.21; Mt 28.19,20; At 1.8; 20.27; Ef 1.9,10; 3.9-11; Gl 6.14-17; 2Co 6.3,4; 2Tm 2.19-21; Fp 1.27 )

VII. A Cooperação na Evangelização
Afirmamos que o propósito de Deus é que haja, na Igreja, unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, posto que a união de forças robustece o nosso testemunho, assim com a desunião solapa o evangelho da reconciliação. Reconhecemos, porém, que a união puramente oriunda de organização pode se apresentar de várias formas, sem, contudo, necessariamente contribuir para a intensificação da evangelização. Todavia, nós é que compartilhamos da mesma fé bíblica, devemos estar estreitamente unidos pelos laços da comunhão fraternal, da obra e do testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, às vezes, tem sido desvirtuado pelo individualismo culposo e pela desnecessária duplicação de esforços. Dispomo-nos a buscar uma união mais profunda em torno da verdade, do culto a Deus, da profunda fé em torno da verdade, do culto a Deus, da santidade e da nossa missão. Recomendamos encarecidamente, que se estabeleça uma cooperação regional e funcional para melhor implemento da missão da Igreja, para cuidar de planejamento estratégico, para encorajamento mútuo e para compartilhar recursos e experiências.
( Jo 17.21,23; Ef4. 3,4; Jo 13.35; Fp 1.27; Jo 17.11-23 )

VII. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
Regizijamo-nos com o advento de uma nova era de missões. O papel proeminente das missões ocidentais está rapidamente declinando. Deus está levantando, de entre as igrejas, jovens novos, e grandes recursos para a evangelização do mundo, demonstrando de modo evidente que a responsabilidade da evangelização cabe a todo Corpo de Cristo. Todas as igrejas devem, portanto, estar perguntando a Deus e a si mesmas o que devem fazer para evangelizar a sua área e para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade missionária e do papel que devemos desempenhar. Dessa forma haverá um crescente esforço conjugado da parte das igrejas, que revelará com maior clareza a natureza universal da Igreja de Cristo. Agradecemos a Deus pelas instituições ora empenhadas na tradução da bíblia, na educação teológica, na comunicação em massa, na literatura evangélica, na evangelização, nas missões, na renovação da Igreja em outros campos especializados. Também elas devem praticar uma autocrítica contínua, visando avaliar a eficácia de seus esforços no cumprimento da missão da
igreja.
( Rm 1.8; Fp 1.5; At 13.1-3; 1Ts 1.6-8 )

IX. A Urgência da Obra Missionária
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de seres humanos, número que representa cerca de dois terços da humanidade, ainda não foram evangelizados. Sentimo-nos envergonhados da nossa negligência para com tanta gente; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a Igreja. Há, no momento, todavia, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes para com o Senhor Jesus Cristo. Estamos convictos de que esta é a hora de as igrejas e outras instituições orarem fervorosamente pela salvação do povo não evangelizado e de lançarem novos programas visando a evangelização total do mundo. Uma redução do número de missionários estrangeiros e de verba para o trabalho missionário num país evangelizado pode, às vezes, ser necessária para ensejar o crescimento da igreja nacional na área da autoconfiança e, ao mesmo tempo, para transferir recursos para regiões não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre todos os continentes, num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir, por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as Boas Novas. Não podemos esperar alcançar esta meta sem sacrifício. Todos nós sentimos repugnância ante a pobreza de milhões de seres humanos e ficamos perturbados ao saber das injustiças que a provocam. Nós, que vivemos em condições de abastança, aceitamos como obrigação a observância de um viver simples, a fim de contribuirmos mais generosamente tanto para assistência social como para a evangelização.
( Jo 9.4; Mt 9. 35-38; Rm 9.1-3; 1Co 9.19-23; Mc 16.15; Is 58.7,7; Tg 1.27; 2.1-9; Mt 25.31-46; At 2.44,45; 4.34,35 )

X. A Evangelização e a Cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas à cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Uma vez que o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e bondade. Pelo fato de o homem ter caído, toda a sua cultura (usos e costumes) está marcada pelo pecado e, parte dela, é de inspiração demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, qualquer que seja a cultura em questão. As organizações missionárias, muitas vezes, têm exportado, juntamente com o evangelho, a cultura de seu país de origem, e tem acontecido de igrejas ficarem submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo devem, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros. As igrejas devem se empenhar em enriquecer e transformar a cultura local, tudo para a glória de Deus.
( Mc 7.8,9,13; Gn 4.21,22; 1Co 9.19-23; Fp 2.5-7; 2Co 4.5 )

XI. A Educação e a Liderança
Confessamos que, às vezes, temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização do trabalho pastoral. Também reconhecemos que algumas das nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar os líderes nacionais a assumir as justas responsabilidades. Todavia, apoiamos integralmente os princípios que regem a
formação de uma igreja de fato nacional e ardentemente desejamos que toda igreja tenha líderes nacionais que revelem estilo cristão de liderança, não em termos de domínio, mas, sim, de serviço. Reconhecemos a grande necessidade de melhorar a educação teológica, especialmente em se tratando de líderes de igrejas. Em toda nação e em toda cultura, há necessidade de um eficiente programa de ensino e treinamento, para pastores e leigos, em doutrina, discipulado, evangelismo, trabalho pastoral e serviço. Esse treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada; esta deve ser desenvolvida por iniciativa local, e segundo as normas que a Bíblia apresenta.
( Cl 1.27,28; At 14.23; Tt 1.5,9; Mc 10.42,45; Ef 4.11,12 )

XII. O Conflito Espiritual
Cremos que estamos envolvidos em guerra constante contra os principados e potestades do mal, que buscam destruir a Igreja e malograr sua tarefa de evangelização mundial. Reconhecemos a necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e entrar nessa batalha com as armas da verdade e da oração. Percebemos a atividade do nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da Igreja, mas também dentro dela, na existência de falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem na posição de Deus. A situação demanda vigilância e discernimento para salvaguardar o evangelho genuíno. Reconhecemos que nós mesmos não estamos imunes ao mundanismo, quer de pensamento ou de ação, isto é, não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo: embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da Igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir um aumento de números, temos comprometido a mensagem, manipulando os nossos ouvintes pelo uso de técnicas de pressão, e ficado excessivamente preocupados com as estatísticas, ou até mesmo as utilizado desonestamente: tudo isso é mundanismo. A Igreja precisa estar no mundo, mas o mundo não pode estar na Igreja.
( Ef 6.12; 2Co 4.3; Ef 6.11, 13-18; 2 co 10.3-5; 1 Jo 2.18-26; 4.1,3; Gl 1.6-9; 2 Co 2.17; 4.2; Jo 17.15 )

XIII. Liberdade e Perseguição
É a obrigação estabelecida por Deus que todo governo assegure condições de paz, justiça e liberdade para que a Igreja possa obedecer a Deus, servir ao Senhor Jesus Cristo e pregar o evangelho sem impedimentos. Por conseguinte, oramos pelos líderes das nações e apoiamos a eles que garantam a liberdade de pensamento e consciência, e liberdade de praticar e propagar o cristianismo de acordo com a vontade de Deus, conforme consta também da Declaração Universal de Direitos Humanos. Também externamos nosso profundo cuidado por nossos irmãos que sofrem por causa do testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Deus nos ajudando, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja qual for o preço a pagar. Não nos esquecemos de que Jesus nos advertiu de que a perseguição é inevitável.
( 1Tm 1.1-4; At 4.19; 5.29; Cl 3.24; Hb 13.1; Lc 4.18; Gl 5.11; 6.12; Mt 5.10-12; Jo 15.18-21 )

XIV. O Poder do Espírito Santo
Cremos no poder do Espírito Santo. O Pai enviou seu Espírito para dar testemunho do Seu Filho; sem esse testemunho, o nosso seria em vão. A convicção de pecado, a fé em Cristo, o novo nascimento e o crescimento, tudo é a obra Sua. Além disso, o Espírito Santo tem profundo interesse missionário. Consequentemente, a evangelização deve
surgir espontaneamente de uma igreja quando ela está cheia do Espírito Santo. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a Igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, convocamos todos os cristãos a orarem por uma tal visitação do soberano Espírito de Deus, para que seu fruto se manifeste em todo o seu povo e todos os seus dons possam enriquecer o Corpo de Cristo. Só então a Igreja toda se tornará um instrumento em suas mãos para que a terra, toda ela, ouça a sua voz.
( 1Co 2.4; Jo 15.26,27; 16.8-11; 1Co 12.3; Jo 3.6-8; Co 3.18; Jo 7.37-39; 1 Ts 5.19; At 1.8; Sl 85.4-7; 67.1-3; Gl 5.22,23; 1Co 12.4-31; Rm 12.3-8 )

XV. O Retorno de Cristo
Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente à terra, em poder e glória, a fim de consumar a salvação e o juízo. Essa promessa de sua vinda representa mais incentivo à evangelização, pois lembramo-nos de que disse que o evangelho deve primeiramente ser pregado a todas as nações. Cremos que o período intermediário entre a ascensão de Cristo e seu retorno deve ser usado para o cumprimento da missão do povo de Deus, que não poderá parar esta obra enquanto não vier o Fim. Também nos lembramos das advertências de que apareceriam falsos cristos e falsos profetas como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho orgulhoso e autoconfiante a idéia de que o homem possa, algum dia, construir uma utopia nesse mundo. A nossa confiança cristã é esta, que Deus aperfeiçoará o seu Reino, e com grande anelo esperamos por esse dia, e pelo novo céu e nova terra, onde haverá justiça, e onde Deus reinará eternamente. Enquanto isso, nos rededicamos ao serviço de Cristo e dos homens, alegremente nos submetendo à sua autoridade sobre nossa vida.
( Mc14.62; Hb9.28; Mc 13.10; At 1.8-11; Mt 28.20; Mc 13.21-23; Jo 2.18; 4. 1-3; Lc 12.32; Ap 21. 1-5; 2Pe 3.13; Mt 18.18 )
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, comprometemo-nos solenemente diante de Deus e mutuamente entre nós a orar, a planejar e a trabalhar juntos pela evangelização da totalidade do mundo. Convocamos outros a se unirem conosco. Que Deus nos ajude pela sua graça e, para sua glória a sermos fiéis a este pacto! Amém! Aleluia!

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